Páginas

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Little people big world [novidades de estudo]


Confesso que nunca tinha pensado muito acerca de... anões. Sim. Primeiro porque em toda a minha vidinha, por mais interessante que seja, só vi um ao vivo. E pudicamente não fiquei a olhar, com um medo de magoar a rapariga, que até era bem gira, não fosse chegar-me pelo joelho.


Há uns tempos atrás, num momento de tédio, procurando furiosamente qualquer coisa interessante na televisão deparei-me com um program no Discovery, travel & living chamado Litle People Big World e que retrata a vida de uma familia de anões numa quinta nos EUA. Fiquei fã porque pela primeira vez olhei para eles não como anões, mas simplesmente como pessoas normais que são. Triste mesmo é ter de ser um programa de tv a mostrar-me o óbvio. É neste momento um dos melhores reality shows. Vale a pena.



P.S. - Em relação a novidades acerca do meu estudo triste, esta bibioteca é absolutamente o sitio mais surreal onde já estudei. Esta manhã, ainda eu ensonada lia o CPC com ar de morte, quando um grupo de velhinhos, frescos que nem alfaces não fossem as canadianas, se sentava na mesa em frente, com grossos livros sobre saúde e discutia animadamente reumatismo e artroses. Interessei-me pelo tema e passei grande parte da manhã a ler "A grande encicolpédia sobre saúde". que me informou que o stress mata. É por isso que estou tão cal$ma em relação a este estudo.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

estudo - continuação - 5 minutos depois


E não é que agora, em frente ao gémeo maléfico do avô cantigas se senta um senhor que tem claramente ar de ser o pai do avô cantigas? Mas é esta biblioteca um local de reunião de família? O senhor está pálido de morte, parece ter uns cem anos e respira com tanta dificuldade que me incomoda de morte.

Dúvida: E se o Homem me morre aqui? Estou a estudar direito, não medecina! Só saberia o que fazer se me tornasse suspeita! Não já como o reanimar! Mas que era interessante eu vestir uma bata como a Merethit e namorar um Mcdreamy (Anatomya de Grey a mais nos tempos livres) lá isso era. E salvar o senhor da morte mas sem respiração boca a boca). Muito mais interessante do que saber que "o apelado pode requerer a todo tempo extracção de translado, com indicação das peças que, além da sentença, ele deva abranger".


Ai! o que eu invento para não estudar... e apesar de vir à net num intervalo que não abrange as duas horas, como o chocolate na mesma! E sem arrependimento! É a única maneira de manter a sanidade mental!

Época de estudo e o avô cantigas!



Agora que estou em plena reclusão para estudo, e me debato com horas mortas, sentada em frente a livros que não quero ler e coisas que não quero saber, com todas as técnicas possiveis e imaginárias para me motivar (desde canetas de todas as cores - um achado de 32 canetas coloridas a um euro - a post-its coloridos da época passada e a recompnesa de um chocolate de caramelo se passar mais de duas horas sem ir à net e sem me levantar - de certeza que vou parecer a POPOTA no fim dos exames - mas sem o ar sexy dela) decidi refugiar-me na biblioteca municipal de aveiro, numa ultima tentativa desesperada de concentração.

E não é que se senta à minha frente o Avô Cantigas? Estou simplesmente e divinamente fascinada. É ele ou o diabo vestido dele. O senhor tem o mesmo cabelo, o mesmo bigode, o mesmo ar bonacheirão de quem vai cantar fantasminha brincalhão, aos pinotes em cima da mesa. E agora me pergunto: Porque não vemos esse ícone da musica mais vezes na TV?

E se eu lhe fosse pedir um autografo?


Só uma ultima nota: o desespero é tanto que já revi, numa cantoria controlada, todos os videos do youtube da Ágata e trauteei pela milionésima vez o "Sou Filho de um recluso" de Júlio Miguel e Leninha! Efectivamente, os exames da Ordem vão questionar-me sobre isso. Com toda a certeza!


P.S. -Desisti da ideia de pedir autografo ao senhor. Reparei que tem um ar ameaçador debaixo das sobrancelhas farfalhudas e que move as folhas do jornal com uma força mal contida. Vai-se a ver e talvez seja o gémeo maldoso do outro. Estarei em perigo?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gonçalo Amaral em guerra

Esta guerrinha entre o casal McCan e Gonçalo amaral é das coisas mais deliciosas que passam na tv nos últimos dias. E adoro a maneira como a justiça é levada para este lavar de roupa suja, ao jeito de máquina de lavar, numa guerra há muito perdida entre Ingleses e Portugueses. (Eu também não concordo com o Tratado de Methuen e com essa forma absurda de beberem o nosso vinho e o nosso chá).
Lamento apenas que se perca tanto tempo e tantos meios num caso infantil e sem nexo. Antes aquele caso que assisti no Tribunal da Relação de um senhor que punha a Comissão de festas em Tribunal porque naquele fim de semana foi organizado uma corrida de rali em frente à Coelheira do senhor e os coelhos não se reproduziram provocando um prejuízo de alguns euros. Estes sim prejuízos reias.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Casamento entre homossexuais - parte V Ultimo post sobre o assunto

Prometo antes de mais que talvez este seja o último post sobre o tema casamento entre homossexuais. Desde logo porque nenhum tema mereceu tanta atenção neste blogue e, porque muito sinceramente, começa a enjoar. Deixo portanto, umas sábias palavras que li no Diário de Coimbra, escritas por Renato Macedo de Ávila, na rubrica “Fala o Leitor” do dia 12 de Janeiro de 2010:
“(…) O que se põe em causa, se deplora, é o abuso de um direito consuetudinária, ontológica, fisiológica e psicologicamente fundamentado, o direito que é próximo e exclusivo dos casais heterossexuais – o do casamento.
O que se passa numa união entre homossexuais será jamais um casamento no sentido lógico e restrito do termo mas uma união de personalidades psicologicamente incomplementares e em cujo horizonte não está a procriação nem a sedimentação familiar tal como sempre foi entendida e estruturada.
(…) Por mais voltas que dêem à lei e aos textos, um par de pessoas do mesmo sexo nunca será um casal e o acto civil que juridicamente vier confirmar como casamento essa união jamais o será mas uma excrecência, o seu completo abastardamento.
Por que diabo, por que teimosia, por que capricho, por que obcecação terá de ser forçosamente casamento e não outro instituto mais apropriado à situação?”

Acrescento eu, só por disparate, e porque nunca terei capacidade de dizer palavras tão caras:
Se o princípio da igualdade é para ser levado tão à letra porque não legalizar a heroína e transformar a prostituição num verdadeiro emprego? Não são os traficantes e as prostitutas pessoas IGUAIS às outras? Porque não lhes dar subsidio de desemprego e baixa quando estão doentes?
Sei que vão dizer que todos os meus comentários e comparações relativamente a este assunto são absurdos e com pouca credibilidade. Acontece que o assunto só merece isso mesmo. Comentários e comparações ridículas. Porque um capricho de crianças, uma birra infantil como a que temos assistido por parte de pessoas que salvo erro têm algum problema psicológico e demonstram a sua incompletude -creio que doença será politicamente incorrecto – não merece mais que isto mesmo. Rir até à exaustão e tentar ignorar, enquanto se destroem bases de família.
Até porque num país com uma taxa de natalidade tão elevada, o que precisamos é de casamentos entre pessoas que nunca poderão ter filhos. O mais próximo que alguns terão de dar à luz é o relaxamento do esfíncter.

Está prometido. Foi o último post sobre este assunto de circo. Enjoei com o cheiro.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Casamento entre homossexuais - parte IV As escolhas de Marcelo


Confesso não ser grande admiradora do programa "As escolhas de Marcelo" que passa na RTP1 aos Domingos à noite. Não é que não me interesse por política ou livros ou actualidade. Mas chateia-me uma pessoa sempre com opinião sobre tudo, com ar de sabedoria inata e certezas do mundo. Chateia-me pronto.
No entanto, não posso deixar de comentar o quanto gostei de o ouvir neste domingo que passou, enquanto embrulhada numa manta, jantava os meus cereais na cozinha. Segundo ele, o facto de a lei permitir o casamento entre homossexuais sem permitir a adpoção viola o princípio da igualdade (esse pobre coitado, chamado para resolver todas as atrocidades). E que, é propositado. José Sócrates sabe que a maioria da população não será de todo a favor da adopção por estes casais, mas que juridicamente não há fundamento que o proíba. Logo, remete essa delicada questão para o presidente da Republica, que tem duas opções: Aceita a lei como está indo contra o princípio da igualdade não aceitando a adopção ou veta-a e a AR reformula-a admitindo a adopção por "sugestão constitucional". José Sócrates fica sempre bem. E a discussão arrasta-se por mais três meses afastando a opinião pública do que mais interessa: dos destinos do país e do orçamento. Isso é o que se chama ser inteligente. Isso é a fantástica maneira de dar mais circo (mais uma vez sem pão) aos nossos ilustres portugueses.
Golpe de mestre e tiro-lhe o chapéu. Esqueço até o comentário dalguns colegas: o homem é gay (porque tem estudos) e quer é casar-se. Isso sim, seria consagrar na plenitude o príncipio da igualdade. Quem seria a primeira dama? Ups! O primeiro damo?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Casamentos entre homossexuais - parte III - bolo da noiva


Porque segundo José Socrates, igualdade só existe se ele disser aos seus deputados o que eles hão-de fazer, e não há nada como ignorar as assinaturas de milhares de pessoas relativas ao referendo do casamento entre homossexuais, a lei foi aprovada hoje, com toda a esquerda em uníssono, bem ensaiada, a voltar que sim!

Adiante, há que lamber as feridas e aceitar esta nova era. Talvez seja mesmo necessário remodelarem-se costumes e alterar situações. No entanto, como em nome da igualdade se devem abolir as coisas que possam ser atentatórias da igualdade, eis que Sócrates anunciará num futuro próximo uma nova lei em que o seu artigo 1.º terá a seguinte composição:


1.º

1. São expressamente proibidos os bolos em casamentos.

2. Poderão ser substituíos por pudins, babas de camelo e em casos extremos tortas.


O preâmbulo dirá o seguinte:

Com o objectivo de promover à igualdade, esta lei visa a abolição de bolos por serem tradicionalmente designados bolos da noiva e, por esse sentido atentarem à igualdade. (E porque eu, José Sócrates, dono disto tudo, prefiro pudim).

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Piaçaba: Parte 2


Com os espaços de noticias em pólvora ainda com esta questão dos casamentos entre homossexuais, com Jorge Miranda (conceituado constitucionalista) a vir a píblico dizer que esse dito casamento será inconstitucional, e com a certeza de que sexta feira se irá votar a petição que apela ao referendo relativo a essa matéria, aqui fica uma piadinha para ajudar ao circo e que ouvi ontem: Será que nesse dito casamento, que terá de ser igual aos casamentos todos (para não ferir o principio da igualdade - logo, alguém terá de ir de calças e alguém terá de ir de saias) quem presidir à cerimónia também vai dizer: Se alguém tiver algo contra esta união que fale agora ou se cale para sempre?

Seria fantástico ver 70 mil pessoas a levantar o braço e a dizer: EEEEEEEUUUUUU!